Comparativo de Motos: Por Que a Shineray Storm 200 Pode Ser a Melhor Escolha que a Honda Bros 160 e a Yamaha Crosser S 150

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Shineray Storm 200: Uma Nova Opção no Segmento de Motos Crossover no Brasil

Recentemente, a Shineray começou a vender a crossover Storm 200 no Brasil por menos de R$ 20 mil. Embora não tenha todas as características de uma moto trail, a novidade chega para competir com dois nomes de peso nesta categoria: a Honda Bros 160 e a Yamaha Crosser S. Será que ela se sai bem na comparação direta com as duas?

As três motos apelam para o mesmo tipo de público: quem busca por uma moto versátil para o uso no dia a dia, tanto no asfalto quanto na terra, com baixo consumo e fácil de manter. A vantagem em comum das três: pneus e suspensões mais altos para enfrentar melhor a buraqueira das ruas.

Motorização

As três motos são impulsionadas por motores monocilíndricos, sendo o da Shineray Storm 200 o mais potente delas. São 20,4 cv a 9.000 rpm e 1,84 kgfm a 7.500 rpm e ela é a única a contar com câmbio de seis marchas, em vez de cinco. A desvantagem dela fica por conta de ser abastecida apenas com gasolina, enquanto as outras são flex. Além disso, a Storm 200 é mais pesada: são 158 kg em ordem de marcha, contra 137 kg da Crosser S e 125 kg de peso seco da Bros 160. No entanto, considerando os 12 litros de tanque da Storm 200, seu peso fica próximo ao da Crosser S.

No caso da Bros 160, o motor de 162,7 cm³ produz 14,2 cv a 8.000 rpm e 1,45 kgfm a 5.500 rpm. A Crosser S é a menos potente: são 12,4 cv a 7.500 rpm e 1,3 kgfm a 6.000 rpm, provenientes do propulsor de 149 cm³.

Características

Devido à sua natureza crossover, a Storm 200 não traz a mesma amplitude no conjunto de rodas e suspensões para encarar o fora-de-estrada com a mesma facilidade que a Bros 160 e a Crosser S. As três motos possuem suspensões de garfo telescópico convencional na frente e monoamortecimento atrás, mas os cursos da Storm 200 são de apenas 11 cm na frente e 7 cm atrás. No caso dela, as rodas ainda são de 17’’ de liga leve, o que corrobora a proposta mais pensada para o asfalto do que para a terra.

Tanto a Bros 160 quanto a Crosser S dispõem de 18 cm de curso de suspensão na frente e 16 cm atrás, além de terem rodas raiadas. Ou seja, são mais propensas a andar melhor fora do asfalto.

A Shineray também é mais baixa: são 18 cm de distância do solo e 79 cm de altura do assento. A Bros 160 é a mais distante do chão: são 24,7 cm, com o assento a 83,6 cm do solo. Já a Crosser S tem 23,5 cm de altura do solo e 85 cm de altura do assento.

O contra-ataque da Storm 200 vem com os freios. Ela é equipada com recurso ABS nas duas rodas e discos de 300 mm na frente e 220 mm atrás. A Crosser S só traz ABS no freio dianteiro, com um disco de 245 mm, enquanto o traseiro possui 203 mm de diâmetro. Já a Bros 160 só conta com tecnologia de frenagem combinada na versão de entrada, com discos de 217 mm na frente e 186 mm atrás (a versão com ABS da Bros 160 parte de R$ 21.390).

Equipamentos e Pós-venda

As três motos se equivalem no que diz respeito aos equipamentos de série. Todas trazem farol de LED e painel digital com indicador de marcha. A Bros 160 e a Storm 200 ainda contam com uma entrada USB e só a chinesa vem equipada com cavalete central.

Quanto ao programa de manutenção, a Shineray não dispõe de uma tabela com valores fixos para as revisões até os 30 mil km. Neste quesito, os preços divulgados no site da Honda para a Bros 160 ainda são os da linha 2024 e, com base em São Paulo, passam dos R$ 7 mil até os 36 meses. Já a Crosser S tem valores bem mais em conta: os serviços totalizam R$ 2.304 até os 30 mil km.

Assim, a decisão entre a Shineray Storm 200, a Honda Bros 160 e a Yamaha Crosser S vai depender das necessidades individuais de cada motociclista.

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